domingo, 28 de julho de 2013

Ruptura do Tendão de Aquiles: Seis Semanas Depois


E pronto…já lá vão seis semanas desde que o Aquiles resolveu tramar o resto do meu ano desportivo.

Atletas famosos com rupturas no tendão de Aquiles
Dominique Wilkins (NBA - este só o pessoal acima dos 30 é que se deve lembrar quem era)
Kobe Bryant (NBA)
Naide Gomes (Atletismo)
Quim (Futebol)
Beckham (Foi mm a jogar…a Victoria não teve nada a ver com isto ;) )
Zanetti (futebol)

E claro

Tó Salgado ;)


Causas – Tendões inflamados ou com lesões crónicas são mais susceptíveis a rupturas. Por isso, se estiverem com dores no tendão e/ou apresentar sinais de inflamação não arrisquem. Como vão ver daqui a umas linhas o tempo de recuperação é longo…demasiado longo...por isso não vale a pena arriscar um ano inteiro por meia dúzia de Km. No entanto as rupturas nem sempre estão associadas a processos inflamatórios. Contacto físico, colocar o pé numa depressão inesperada do solo, torção, alteração do tipo e/ou intensidade do treino, acelerações bruscas, podem ser outras das causas. No meu caso nunca tinha tido problemas no tendão de aquiles, não tinha sinais de inflamação, nem dores de qualquer tipo na zona…por isso penso que foi uma execução menos cuidada do exercício que estava a fazer. Devo ter colocado mal o pé esquerdo o que depois levou a uma sobrecarga no tendão provocando a ruptura.

Lesão – Os sintomas da lesão são exatamente aqueles que estão descritos. Senti um estalo e uma dor forte na zona. Inicialmente até pensei que tinha batido com a perna em qualquer lado. A primeira reacção foi olhar para trás para ver o que aconteceu. Como exemplo vejam o vídeo da lesão do Beckham (http://www.youtube.com/watch?v=p7NiwYqNqlA).  Se a ruptura for total (como aconteceu comigo) consegue-se observar uma depressão na zona. Se colocarmos lá o dedo, rapidamente nos apercebemos que falta ali qualquer coisa..

Tratamento – Existem dois tipos de tratamento, conservador e cirúrgico. No conservador não há cirurgia. O pé é imobilizado com gesso  durante 8-12 semanas.  Neste caso evitam-se potenciais complicações relacionadas com cirurgias (ex: infecções ou lesões nos tecidos adjacentes). Contudo o tempo de recuperação é mais longo e o risco de nova ruptura é superior (alguns estudos mencionam percentagens até 35%) .  Em alternativa existe a cirurgia que permite um regresso mais rápido à actividade com um risco muito baixo de nova ruptura (menos de 2%).  Existem 3 técnicas principais de abordagem cirúrgica. A que foi usada no meu caso é denominada por Achillon (http://www.youtube.com/watch?v=rD3aI_7EneA). Por ser minimamente invasiva, a cicatrização é mais rápida o que permite começar a fisioterapia e mobilização do pé passadas 2-4 semanas (este tempo varia e depende essencialmente do cirurgião). No meu caso o pós-operatório foi bastante tranquilo. Tive algumas dores nas primeiras 48 horas, mas que se suportavam bem. O pior mesmo foi ter de estar metido em casa quase 4 semanas, 3 das quais com aquela onda de calor que atingiu Portugal no fim de Junho início de Julho!! No fim já quase que trepava às paredes mesmo com o gesso na perna!! No fim das 4 semanas o gesso saiu e entrou uma bota à la Robocop. O pé passa a estar estabilizado a 90º e nessa altura já se pode caminhar com a ajuda de canadianas. A botinha ainda é pesada e não muito prática, mas pelo menos podemos andar e sair de casa à vontade!!! Quatro dias depois de tirar o gesso voltei logo ao trabalho! Com o passar dos dias vai-se ganhando confiança… mais de duas semanas depois já praticamente não uso as canadianas!

Quase 25 anos depois o Robocop está de volta!!!! ;)

Recuperação – Para a recuperação deste tipo de lesão é preciso muita paciência (mas mesmo muita) e alguma capacidade de sofrimento . O tendões por norma tem uma taxa de regeneração muito baixa e o tendão de Aquiles não é excepção. Por isso não adianta inventar…se o fizermos o mais certo é termos novamente problemas. O que mais me impressionou quando tirei o gesso foi a atrofia muscular…o gêmeo praticamente desapareceu…parece gelatina!!! A coxa também perdeu muita massa muscular! Para além disso o pé ainda tinha um edema grande (normal pelo que li e me foi transmitido pelo medico) e mobilidade muito reduzida. Uma semana depois de tirar o gesso comecei a fisioterapia. Electroestimulação no gémeo e coxa para começar o processo de ganho de massa muscular, massagem, exercícios de mobilização e flexibilidade, e alongamento do tendão. O que mais custa para já é a massagem…digamos que, pronto, vá lá…doi!!! Para além disso pedi um favorzinho a uma grande amiga minha (e aos pais dela), e quando está bom tempo dou um salto lá a casa para fazer alguns exercícios na piscina (isto é desculpa…na realidade só quero trabalhar para o bronze!! )

Regresso à estrada - O tempo estimado para voltar a correr são seis meses…mas isto é para voltar a correr devagarinho na passadeira e por curtos períodos de tempo…não para voltar a fazer 50-60 Km por semana!! Para fazer isso, e partindo do principio que corre tudo bem, terei de esperar até Março de 2014!

Se alguma dia passarem por isto (sinceramente espero que não)  façam o que eu estou a fazer…estabeleçam metas a curto prazo. Os obstáculos ficam mais fáceis de ultrapassar e não nos lembramos do tempo que ainda temos pela frente!

domingo, 14 de julho de 2013

Da Banda Iliotibial ao Tendão de Aquiles: 2013 – O Ano de Todas as Lesões



Quem anda à chuva molha-se…quem corre sujeita-se a umas mazelas que de vez em quando nos obrigam a parar. Até ao início de 2013 não me posso queixar. Depois de dois anos a correr não tinha tido nada de grave que me obrigasse a fazer paragens prolongadas. Pois bem, isso estava para mudar em 2013 quando uma série de lesões, “digna de registo no guiness”, como um colega meu me disse, me mandou para o estaleiro, de onde só vou sair lá para o final o ano. Indo por partes…

Depois de um final de 2012 que me correu bastante bem, comecei 2013 na mesma onda. Primeira prova do ano, primeiro RP…41m06s nos 10K da Corrida da Cidade de Braga. Uma semana depois, segunda prova e segundo RP! Meia maratona Manuela Machado em 1h35m50s. “Isto promete” pensei eu…apesar de ter feito as duas provas a dar o litro, não tinha forçado…já tinha decidido que ia tentar a Maratona de Madrid, pelo que não queria começar o ano logo a esticar a corda.

Fevereiro/Março – Síndroma de Fricção da Banda Iliotibial
Depois da Meia de Viana comecei com o plano para Madrid. Primeira semana a recuperar das duas provas em duas semanas, e segunda já a dar-lhe mais a sério. Na terceira já estava novamente em ritmo de cruzeiro…de segunda a sexta tinha feito 30K separados em 3 treinos, e tinha um treino de 25K para fazer no domingo. Como era longo, e para mudar um pouco de ares, fui com o Zé Nuno e o César (dois amigos que iam a Madrid comigo) até Vila do Conde. O treino da semana anterior tinha tido muita subida e descida (Sé De Braga-Bom Jesus-Sameiro-Sé de Braga) e apetecia-nos fazer uma coisa mais para o planinho. Primeiros 5K…tudo OK. A partir daí comecei a sentir um “moinha” na face lateral do joelho direito…”Isto passa” pensei eu…não passou. Quando cheguei aos 10K a coisa estava pior…e aos 14 tornou-se insuportável, tanto que tive que parar.  O Zé Nuno e o César foram buscar o carro e lá voltei de “carro vassoura” até ao local do inicio do treino (é claro que enquanto estive à espera apanhei mais frio e chuva que num ano inteiro…lesionei-me num belíssimo dia de temporal). Estava muito preocupado…não conseguia subir escadas, tinha umas dores horríveis…pensei que tinha rebentado com o menisco ou então que tinha uma lesão na cartilagem do joelho. Telefonei a um amigo meu ortopedista e ele disse me que pelos sintomas lhe parecia ser síndroma de fricção da banda ileo-tibial (http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/12/sindrome-da-banda-ilio-tibial.html). Já tinha ouvido falar de muita coisa…mas esta era nova. Pelo menos não era nada na articulação propriamente dita, por isso fiquei mais sossegado. Andei a informar-me e pelos vistos é uma lesão relativamente comum entre corredores, principalmente em pronadores, como eu. Isto juntamente com o treino de subida contínua até ao Sameiro acabaram por provocar a situação. Parei uma semana e como já não sentia nada voltei aos treinos…conseguia correr bem, mesmo com algum desconforto. Ao quarto treino pós-paragem a dor apareceu novamente por volta dos 10K…parei de imediato (desta vez pelo menos não apanhei chuva...estava um daqueles dias porreiros de Inverno para se correr) completamente frustrado. Tinha quase a certeza que isto significava que Madrid e a estreia na Maratona iam ter de ser adiadas. A confirmação foi logo na semana seguinte quando a RM mostrou que a zona estava bastante inflamada. Significado: paragem de 4 a 6 semanas, fisioterapia e o pior…Meia de Lisboa e Maratona de Madrid para o tecto.
Lá me resignei à minha sorte (fui na mesma a Madrid mas não corri a maratona… essa “estória” fica para outra altura) e durante 5 semanas a corrida foi substituída por braçadas na piscina…o que não foi mau de todo. Relembrou-me os tempos em que fiz natação e percebi que não estou tão mal como isso. Conseguia fazer com alguma facilidade 2000m em cerca de 40 minutos…ou seja…como também não me desenrasco mal com a bike cheira-me que um dia ainda vou dar uma perninha ao triatlo!
No final das 5 semanas, RM e luz verde do fisioterapeuta. Finalmente de volta à corrida! A natação não tinha sido mau de toda…mas para ser franco já me estavam a crescer guelras de tanto nadar! A próxima prova eram os 10K da Corrida Cidade de Coimbra no fim de Maio (estávamos no início de Abril) por isso levei as coisas com calminha…ritmos e distâncias foram crescendo aos poucos até que chegamos ao fim de Maio.

Maio – Infecção Subcutânea
O fim de Maio chegou e lá fui participar na Corrida Cidade de Coimbra. Primeira prova em 4 meses  por isso fui com juizinho…42m54s (4.16/Km)…”nada mau” pensei eu, “mais um mês em cima e vou estar no ponto para a Corrida das Fogueiras”. Melhor ainda…banda iliotibial não estava a chatear! 
Na manhã seguinte à prova acordo e surpresa…o tornozelo e a zona inferior da canela mais pareciam a pata de um elefante!! Fiquei a olhar para aquilo (escusado será dizer o conjunto de “carvalhadas” que me saíram pela boca) e a pensar o que é que eu tinha feito no dia anterior para semelhante coisa acontecer. Diagnostico: infecção subcutânea…10 dias a antibióticos e mais uma vez parado. Uma semana depois vim a saber que o meu comparsa de corridas em Coimbra (Fernando), que também tinha participado na prova, estava exatamente com a mesma coisa…no final da prova tínhamos feito uma massagem na tenda disponibilizada pela organização…penso que provavelmente foi aí que apanhei a infecção. O certo é que ia estar novamente parado e desta vez nem podia dizer que era diretamente das corridas. Para além disso fiquei danado (para não dizer pior) porque no fim de semana seguinte tinha um congresso no Luso e já tinha andando a ver trilhos para fazer antes das palestras começarem…

Junho – Ruptura do Tendão de Aquiles
O ditado diz que não há duas sem três…e o pior ainda estava para vir. Depois da paragem forçada devido à infecção lá voltei de novo…sol de pouco dura. No dia 14 de Junho,  estava no ginásio (costumo intercalar com as corridas), a fazer lunge com step up, quando sinto uma pancada forte na parte de trás da perna esquerda (junto ao calcanhar). Inicialmente pensei que tinha batido em qq coisa…olha para trás nada…olho para a PT que me estava acompanhar como que a perguntar “O que é que se passou?” e vejo a cara de espanto dela…e de repente lembrei-me dos sintomas da ruptura do tendão de Aquiles!! O que me saiu da boca foi qq coisa do género “Foi o tendão de Aquiles…”. Uma mistura de frustração e raiva foi o que senti a seguir. Não percebia…não andava a sentir nenhuma dor, não andava a abusar nos treinos…e num movimento que já tinha feito diversas vezes, acabo por ter uma das lesões mais graves que se pode ter. Numa fracção de segundo via fugir o sonho de correr uma maratona este ano (já tinha o Porto na minha cabeça)…pior sabia que o tempo no estaleiro ia ser longo…muito longo. Operação para reparar o tendão no mesmo dia, a seguir à qual recebi uma bela sapatilha de gesso. Felizmente tive pouca dores no pós-operatório. Quatro semanas depois o gesso saiu…e entrou uma bota que mais parece a perna do Robocop! A seguir a isto muitas sessões de fisio e sofrimento pela frente…nada que não se aguente para poder voltar à estrada! Próximo objectivo…voltar a correr! Até lá vou publicando experiências passadas e as sensações da recuperação. Com um bocado de sorte ainda vou acompanhar de bike alguns de vocês durante a maratona do Porto!!

Boas Corridas…façam alguns Kms por mim!!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Corridas de S. Silvestre 2012 – Braga e Porto - Dezembro de 2012


De todas as provas que já fiz as S. Silvestre são sempre especiais! A prova em si é uma festa…o ambiente é diferente…nota-se que sai mais gente à rua, e que essa gente tem um carinho especial pelas centenas/milhares de corredores que se metem ao caminho! Aqui ficam alguns dos momentos deste fim de semana que valem a pena partilhar!

S. Silvestre de Braga
A S. Silvestre de Braga deste ano apresentou um caracter solidário. As inscrições eram feitas em bens de primeira necessidade para a Cruz Vermelha que depois os distribuirá por famílias carenciadas do concelho de Braga. É bom saber que o espírito das “charity run” começa a ser implementado em Portugal!
Desta vez participei inserido no grupo dos Get-Runners que, com o apoio de uma série de empresas locais, acabou por contribuir para a causa da Cruz Vermelha. Pessoalmente isto acabou por ser o aspecto mais gratificante da minha participação na prova!

Quanto á prova em si, só vos posso dizer que é durinha. Duas voltas a um circuito de aproximadamente 4.5 Km pelas principais ruas do centro de Braga, que implicavam duas passagens nas Ruas Abade Loureira e Frei Caetano Brandão, ou seja 4 rampas bem fortes que dão cabo do fôlego a qualquer um!

Momentos da noite:
- Fazer a Abade Loureira na primeira volta com 4-5 Get-Runners a abrir  lado-a-lado!!
- Os 20-30 gajos que, no fundo  das palhotas, estavam dos dois lados da rua a puxar pelo pessoal! Até deu vontade de parar no tasco da esquina e pagar uma rodada de mines a todos!


S. Silvestre do Porto
Esta é uma experiência que aconselho a todos os que correm. Na S. Silvestre do Porto corremos com e para milhares de pessoas!! É impressionante ver a quantidade de gente que sai à rua para nos apoiar! Tal como em Braga, o percurso é durinho…a parede inicial de 2 Km que começa junto à estação de S. Bento e acaba na Praça Marquês de Pombal é brutal! A partir daí começa um autêntico sobe e desce que não dá descanso à pernas.

Momentos da noite:
- Ver a Sá Bandeira colorida por milhares de t-shirts de todas as cores logo no inicio da prova!
- Este ano a organização resolveu colocar umas colunas, que soltavam uma potente pastilha de disco, no Túnel de Ceuta! Impressionante a energia que se sentia naquela túnel! Imaginem o som das aulas de rpm/cycling, mas agora num tunel com quase 2 KM de extensão!!

Agora é tempo de descansar, voltar aos treinos, e começar a pensar no grande desafio e objectivo do próximo ano – A Maratona de Madrid!! 

I Corrida Popular de Matosinhos – 18 de Novembro de 2012


O menu do dia incluía a participação na I Corrida Popular de Matosinhos. Esta é uma das 3 provas de 10K que vou fazer no próximos mês, em jeito de treino rápido para preparar a meia de Viana. Como de costume alinhei nisto com mais alguns FUNTASTIC's (a nossa equipa...qt ao nome...somos modestos, só isso! ;)) Éramos para ser 3, mas uma baixa de última hora fez com que só eu e o Osvaldo Oliveira estivéssemos à partida. A prova de há 3 semanas atrás (family race) mostrou-me que as pernas estavam em forma, por isso o objectivo era baixar dos 45m aos 10 Km (4m30s/Km; 13.5Km/h de media). Saímos de Braga cedinho e à chegada a Matosinhos confirmamos o que já tínhamos visto em Braga...estava um dia ESPECTACULAR para correr! Céu sem nuvens, pouco vento e temperatura na casa dos 15ºC! Perfeito!! Uma vez chegados à zona da prova aquecemos uns 15 minutinhos e lá fomos para a zona da partida. Como atetas de pelotão que somos ficamos no meio da molhada!


A Prova

Partida- Depois de uns 10 minutinhos à espera lá ouvimos o tiro de partida. Para o pessoal que nunca participou nestas coisas…esqueçam aquelas partidas organizadas dos Jogos olímpicos. Como disse acima sou atleta de pelotao, parto no meio da molhada, por isso depois de ouvir o tiro de partida vai-se quase aos saltinhos até ao pórtico. Depois de passar o pórtico foi o caos habitual…pessoal muito lento à frente, pessoal muito mais rápido a querer passar…atalhanços por passeios…o costume.

0-5Km - Passados uns 300m eu e o Osvaldo já tínhamos um pouco de espaço para dar corda às sapatilhas e foi isso mm que fizemos. Aproveitei a ligeira descida e estiquei o ritmo. O 1º e 2º Kms passaram depressa. Esta é a diferença das provas, principalmenta destas mais curtas, para os treinos. A adrenalina está a bombar, o espírito competitivo lá em cima e não queremos descolar de quem vai à nossa frente por nada deste mundo. Sabia que ia pagar isto mais lá para a frente, mas como eu disse…agora ia ser a dar gás até fim. Chegamos num instante à marginal de Matosinhos e por algumas centena de metros tivemos o prazer de correr com o mar ali ao lado. Um pouco mais à frente metemos novamente para o interior de Matosinhos e começamos a fazer uma subida muita ligeira, mas com quase 2 Kms, que nos ia levar ao local de partida para inicar a segunda volta. O ritmo caiu um pouco mas mm assim estava mt bom, passei aos 4K com 16.40 e aos 5 com 21m (1m30s abaixo do meu objectivo). 

5-10K- Depois dos 5 paguei a factura do ritmo forte do inicio…logo no inico da segunda volta do percurso apanhamos uma rampa forte que não tinha mais de 200m…parecia que tinha 1 Km…a sorte é que depois disse tinhamos novamente uma descida. Apanhei uma garrafa de água no abastecimento deixei-me levar pela descida nos primeiros 200m, e depois de recuperar o fôlego voltei a dar-he gás. O percurso da segunda folta era igual ao da primeira…por isso já sabia o que me esperava. Apesar de sentir as pernas um pouco pesadas continuei a apertar o ritmo…passei aos 8K com 34m (2m abaixo do objectivo) e a um Km estiquei outra vez. Pelas minhas contas ia dar para baixar dos 43m, por isso continuei a forçar. Os metros foram passando, dobrei uma esquina, depois outra apanho uma descida e um pouco mais à frente era a meta. Como de costume qd me sinto bem atirei-me para um sprint nos últimos 200m…e cruzei a meta com um tempo que para mim é ESPECTACULAR…42m18s!!!

Tal como à 3 semanas acabei completamente satisfeito…o dia estava espectacular…a prova bem organizada…e tinha acabado de sacar 5m02s ao meu record pesssoal para esta distância!! Venha a próxima!!!